Agenda para Novembro da Fundação de Serralves – Programação Cultural, Exposições e Actividades
Porque visitar a Fundação de Serralves agora
Visitar a Fundação de Serralves significa aproveitar um conjunto singular: arte contemporânea de vanguarda, natureza e paisagem, arquitectura de referência e uma programação diversificada que satisfaz diferentes perfis de visitantes — famílias, estudantes, profissionais de artes, turistas culturais. A agenda disponibiliza actualmente oportunidades que vão desde exposições internacionais até acções educativas e ciclos de cinema.
Planear com antecedência permite tirar pleno partido da visita, combinando espaços (Museu + Parque + Casa + Cinema) num só local geográfico no Porto.
A Fundação de Serralves, localizada no Porto, detém um dos mais destacados pólos culturais nacionais: o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a Casa de Serralves, o Parque de Serralves (incluindo o “Treetop Walk”) e a Casa do Cinema Manoel de Oliveira. A agenda institucional apresentada no seu sítio oficial reúne a programação de exposições, actividades, ciclos temáticos e iniciativas fora de portas que esta instituição propõe ao público.
A página “Agenda” funciona como um verdadeiro painel de consulta para visitantes, investigadores e públicos diversos interessados em cultura contemporânea, arte, natureza, arquitectura, educação e mediação.
Neste resumo-editorial, vamos expor a estrutura da programação, destacar os principais focos curatoriais, analisar as tipologias de actividades e fornecer elementos práticos de acesso.

1. Estrutura da Programação | Museu Serralves
1.1 Categorias principais
Na página de agenda, as actividades estão organizadas através de categorias que permitem ao utilizador filtrar e localizar com eficiência. As principais categorias são:
- Exposições (mostras no Museu ou noutros espaços associados)
- Actividades (visitas guiadas, oficinas, performance, ciclos para famílias, acções de educação)
- Ciclos (programas temáticos regulares – por exemplo cinema, conversas, música, interacção com o público)
- Exposições “fora de portas” (projetos da Fundação que se realizam fora do edifício principal)
1.2 Locais / Espaços
Cada evento ou exposição indica claramente o local ou espaço em que decorre, o que ajuda a delinear a multiplicidade do território Serralves. Alguns dos espaços referenciados incluem:
- Casa de Serralves
- Museu de Arte Contemporânea de Serralves
- Parque de Serralves
- Casa do Cinema Manoel de Oliveira
- Sala do Serviço Educativo
- Espaços externos ou parcerias (como galerias municipais, bosques, salão de exposições)
1.3 Prazos, itinerância e devem-ser reservados
A agenda apresenta para cada evento ou exposição a data de início e fim, e em muitos casos indica se há necessidade de marcação ou inscrição prévia. Este detalhe é essencial para visitantes nacionais e estrangeiros que planeiem a visita ao Porto. Em paralelo, a divulgação inclui ligações para bilhetes, reservas ou contacto informativo.
2. Destaques curatoriais recentes
A programação da Fundação de Serralves destaca-se tanto pela amplitude de géneros (artes visuais, cinema, performance, natureza) como pelo rigor curatorial e articulação entre espaços. A seguir, alguns dos destaques recentes ou anunciados.
2.1 “Aires Mateus – Beleza apesar de tudo”
Uma das exposições anunciadas para finais de 2025/início de 2026 é a do atelier de arquitectura Aires Mateus Arquitectos, com o título “Beleza apesar de tudo”. Esta mostra evidencia a interceção entre arquitectura, paisagem e experiência do espaço construído, propondo uma reflexão sobre estética, funcionalidade e as condições sociais que moldam o habitar contemporâneo.
2.2 Prémio Novo Banco Revelação 2025 – Helena Ramos: “A vida das abelhas”
A Fundação atribui e apresenta-se como palco do prémio “Novo Banco Revelação”, que reconhece a obra emergente de artistas visuais. A edição 2025 reúne a artista portuguesa Helena Ramos com a exposição intitulada “A vida das abelhas”. A mostra explora fotografia, montagem e registos que oscilam entre documental e experimental, e evidencia a natureza híbrida do meio fotográfico na contemporaneidade.
2.3 Cinthia Marcelle – “começo, meio, começo”
A artista brasileira Cinthia Marcelle tem em exibição a exposição “começo, meio, começo”, concebida especificamente para o Museu de Serralves. A proposta parte da desconstrução de linearidades temporais, mobilizando vídeo-instalação, performance e objetos que evocam ancestralidades, memória e ciclos de repetição. O carácter internacional da programação reforça o estatuto da Fundação como plataforma de arte contemporânea com alcance global.
2.4 Fernanda Fragateiro – “Abrir janelas à pedrada”
A exposição da artista portuguesa Fernanda Fragateiro ocupa o Museu com um projecto site-specific que interroga a memória da cidade, a demolição urbana e a arquitetura como rasto histórico. Utilizando blocos de cimento leve provenientes de antigas construções, a obra propõe uma escultura ambiental que se estende no espaço do Museu, sugerindo a intersecção entre construção e deconstrução, entre passado e presente.
2.5 “Um ano no parque” – Jorge Sarmento
Na esfera da fotografia, o projecto do fotógrafo português Jorge Sarmento designado “um ano no parque” concentra-se no Parque de Serralves e procura captar os ritmos das estações, a relação entre natureza e público, os sinais do tempo na paisagem e no espaço público. A mostra articula livro e exposição, reforçando a vocação da Fundação para formatos híbridos e mediáticos.
2.6 Outros destaques e itinerâncias internacionais
A agenda refere ainda exposições “fora de portas” – por exemplo, a exibição de Helena Almeida na Galeria Fundação Amélia de Mello ou de Fernando Lanhas no Auditório Municipal de Gondomar. Estas iniciativas revelam a rede de parcerias da Fundação e o desejo de levar programas para além dos seus muros.
3. Actividades Serralves educativas, ciclos e programação paralela
Para além das exposições, a Fundação de Serralves dedica-se fortemente à mediação e activação de públicos. A agenda revela diversas tipologias de actividades pensadas para envolver públicos de idades variadas, desde famílias a investigadores.
3.1 Actividades educativas e para famílias
Exemplos incluem oficinas de criação (“Oficina de famílias | Tira-linhas: Máscaras do Mundo”), visitas guiadas temáticas (ex.: “Visita temática Raízes do Parque”), sessões “Hora do Conto” para crianças, etc. Estas acções visam aproximar arte, natureza e arquitetura de uma forma lúdica e pedagógica, contribuindo para a missão de formação de públicos da instituição.
3.2 Ciclos de cinema, conversas e debates
Um dos eixos recorrentemente apontados é a programação de cinema, como a série “Um filme falado: Oliveira e a história do cinema”, alocada à Casa do Cinema Manoel de Oliveira. Há também “Ciclo de Conversas | Alimentar Uma Causa: Responsabilidade Social” e conferências (“The Álvaro Siza Talks 2025”). Estas iniciativas assinalam a interseção entre arte, pensamento e público, promovendo reflexão crítica e diálogo.
3.3 Ações de mediação e visita guiada
A agenda inclui visitas complementares aos espaços da Fundação — por exemplo à exposição “um ano no parque”, ou ao “Treetop Walk” — e lançamento de livros ou catálogos, como o caso de “Vera Mota – Performing Matters, flesh hues, skeletal forms”. Estas actividades apoiam o carácter virado para investigação e publicação da instituição.
4. Locais, paisagem e arquitectura como cenário programático
Um dos traços distintivos da agenda da Fundação de Serralves é a forma como o território — arquitectura, paisagem, museu, casa, parque — se integra e participa da programação.
4.1 Museu de Arte Contemporânea de Serralves
O Museu, desenhado pelo famoso arquitecto Álvaro Siza Vieira, é o centro expositivo principal. A instituição conjuga colecção permanente e exposições temporárias de grande escala. A programação da agenda tirou partido desse espaço de afirmação internacional para projetar artistas nacionais e internacionais. (Wikipédia)
4.2 Parque de Serralves
O Parque de Serralves (com mais de 18 hectares) oferece não só paisagem, mas um contexto privilegiado para intervenções de arte contemporânea e para o envolvimento do público em contacto com natureza, arquitetura e obra de arte. A agenda apresenta-se também como calendário para actividades ao ar livre e experiências expositivas no parque. (Wikipedia)
4.3 Casa de Serralves e Casa do Cinema
A Casa de Serralves (estilo Art Déco) e a Casa do Cinema Manoel de Oliveira completam o ecossistema da Fundação, ampliando a programação de exposições e actividades para contextos diversos. A programação da agenda reflecte essa multiplicidade de espaços. (Wikipédia)
5. Prática de visita e informação para público
Uma boa agenda cultural inclui não apenas o “o quê” e o “quando”, mas também o “como”: bilhetes, horário, acessos, localização. A Fundação de Serralves disponibiliza essa informação de forma clara.
5.1 Bilhética e descontos
No sítio oficial “Visitar”, a Fundação informa que o bilhete geral inclui acesso a todos os espaços (Museu, Parque, Casa, Cinema) e apresenta valores diferenciados para residentes em Portugal.
5.2 Horários e transporte
O horário habitual (Museu/Parque) e as linhas de transporte público que servem Serralves são indicadas, o que facilita a visita desde a cidade do Porto ou de áreas metropolitanas.
5.3 Utilização da agenda como instrumento de planeamento
Para alguém que pretende visitar ou participar em actividades, a agenda funciona como um calendário de consulta: escolher a data, verificar o local, ver se há necessidade de reserva e combinar com outros espaços do complexo. A estrutura clara de categorias e locais potencia o acesso crescente e torna-se uma ferramenta de comunicação eficaz.
6. Linhas programáticas e o perfil institucional
A programação apresentada revela aquilo que poderíamos chamar “a marca curatoral” da Fundação: combinação de arte contemporânea, natureza e investigação, público e experimentação.
6.1 Arte contemporânea de vanguarda
A escolha de artistas e exposições — como Cinthia Marcelle, Helena Ramos, Fernanda Fragateiro — evidencia um compromisso com vozes contemporâneas e com formatos híbridos de mediação. A Fundação demonstra não apenas o papel de exibição, mas também de produção e comissão de obras, o que fortalece o seu perfil institucional.
6.2 Paisagem, arquitectura e contexto urbano
Com exposições que interrogam a cidade, a memória urbana ou a paisagem, e ativação de espaços exteriores (parque, ponte do museu, etc.), a agenda põe em relevo a integração entre obra de arte e contexto físico. Este alinhamento entre arte e ambiente natural/arquitectónico diferencia-a de instituições meramente expositivas.
6.3 Educação e público alargado
A programação educativa, de mediação, para famílias, para jovens, reforça o compromisso da Fundação com a formação de públicos e a democratização da cultura. A agenda comunica essas acções como parte integrante da sua missão.
6.4 Internacionalização e rede de parcerias
As exposições “fora de portas” e a presença de artistas de renome internacional demonstram a dimensão alargada da instituição. Isto atrai públicos nacionais e internacionais, fortalece a marca Serralves e insere-a em redes de cooperação e circulação de programas.
Conclusão
A agenda da Fundação de Serralves constitui-se como uma peça central da comunicação institucional, materializando o papel da Fundação como motor cultural no Porto e além. A diversidade de exposições, a qualidade curatorial, a abertura ao público e a integração entre arte, ambiente e arquitectura assinalam-nos como motivo de visita obrigatória. Para quem gere conteúdos web, o post sugerido aqui – com formato otimizado e bem estruturado – permitirá captar tráfego relevante, reforçar a relevância do tema e servir como ponte entre o leitor e a experiência presencial.
Créditos cover: Foto de Myicahel Tamburini
Créditos texto/citações: serralves.pt
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